Trabalho de pesquisadora do NATS da Unifesp Diadema (NUD) é premiado no Fórum Brasileiro sobre Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia

“Sempre que falamos de desabastecimento de medicamentos, destacamos o produto acabado em si. Agora, e se não tivermos o fármaco para produzir o medicamento?”, questiona Adriane, defendendo a autonomia produtiva na Indústria de Química Fina como estratégica para o Sistema Único de Saúde.

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A pesquisa buscou informações dos Estados, Municípios e DF, dado que a lista de compra do MS é única para o país e amplamente conhecida, mas as listas dos gestores subnacionais, não. “Como um gestor federal pode direcionar investimento sem conhecer de fato a necessidade do SUS como um todo?” foi uma das questões de partida do estudo, que identificou os 75 insumos farmacêuticos mais frequentemente comprados pelos estados e municípios, incluindo 27 fármacos que apareceram em todas as listas analisadas.

 

O trabalho recomenda que a incorporação de novas tecnologias no SUS levem em consideração a produção local dos IFAs considerados estratégicos devido à possibilidade da alta demanda. E ressalta a importância de transferência de tecnologia, financiamento e o fortalecimento da capacidade produtiva doméstica para reduzir a dependência externa, garantir a regularidade do suprimento dos insumos e promover a autonomia na cadeia farmacoquímica brasileira.